A Marisol é uma empresa em constante evolução. Nascida fábrica de chapéus, virou produtora de camisetas de massa e depois criou uma grife infantil de sucesso (Lilica Ripilica) que lhe abriu as portas do varejo. “Nossa grande virada foi a abertura das lojas Lilica Ripilica, há sete anos”, diz Donini, que, em março de 2007, assumiu a presidência da companhia, anteriormente ocupada por seu pai.
Indo direto ao ponto, a Marisol – dona de marcas como Mineral, Pakalolo e Rosa Chá – almeja ser um império internacional de moda. E o ponto central de sua estratégia é tornar-se uma gestora de marcas. O conceito é novo por aqui. No Brasil apenas a também catarinense Menegotti – dona da Colcci e da Sommer – começou a fazer algo nesse sentido. No exterior, grandes conglomerados gerenciam marcas há tempos. Um dos exemplos mais conhecidos é a Limited (dona de Victoria’s Secret e Bath & Body Works). Com sete marcas no portifólio e 4 mil lojas espalhadas pelo mundo, a Limited fatura US$ 9 bilhões p
or ano. “A diferença é que a Marisol e a Menegotti têm raízes industriais, e esses grupos americanos são basicamente formados por investidores”, explica a analista Luciane Robic, do IBModa.
O tabuleiro de grifes da Marisol compreende atualmente marcas infantis (Lilica Ripilica, Tigor T. Tigre e Marisol), jovens (Pakalolo e Mineral) e adultas (Rosa Chá e Sais). São sete no total, e a empresa está faminta por mais.
Fonte: Isto é Dinheiro